Resto 1/d

"Não tomando nada em sério, nem considerando que nos fosse dada, por certa, outra realidade que não as nossas sensações, nelas nos abrigamos, e a elas exploramos como a grandes países desconhecidos. E se nos empregamos assiduamente, não só na contemplação estética mas também da expressão dos seus modos e resultados, é que a prosa ou o verso que escrevemos, destituídos de vontade de querer convencer o alheio atendimento ou mover a alheia vontade, é apenas como falar alto de quem lê, feito para dar plena objectividade ao prazer subjectivo da leitura"