Resto 229/d

" E sempre, desconhecendo-nos a nós e aos outros, e por isso entendendo-nos alegremente, passamos nas volutas da dança ou nas conversas do descanso, humano, fúteis, a sério, ao som da grande orquestra dos astros, sob olhares desdenhosos e alheios dos organizadores do espectáculo. Só eles sabem que nós somos presa da ilusão que nos criaram. Mas qual a razão dessa ilusão, e porque é que há essa, ou qualquer, ilusão, ou porque é que eles, ilusos também, nos deram que tivéssemos a ilusão que nos deram - isso, por certo, eles mesmos não sabem."