Resto 278

" A minha alma é uma orquestra oculta; não sei que instrumentos tangem e rangem, cordas e harpas, timbales e tambores, dentro de mim. Só me conheço como sinfonia.


Todo o esforço é um crime porque todo o gesto é um sonho morto.


As tuas mãos são rolas presas. Os teus lábios são rolas mudas (que aos meus olhos vêm arrulhar).
Todos os gestos são aves. És andorinha no abaixares-te, condor no olhres-me, águia nos teus êxtases de orgulhosa indiferente. É toda ranger de asas, como dos..., a lagoa de eu te ver.


Chove,chove,chove...
Chove constantemente,gemedoramente,
Meu corpo treme-me a alma de frio...Não há um frio que há no espaço, mas um frio que há em ver a chuva...


Todo o prazer é um vício, porque buscar o prazer é o que todos fazem na vida, e o único vício negro é fazer o que toda a gente faz."