Resto 290/c

" A academia vegetal dos silêncios... teu nome soando como as papoilas...os tanques...o meu regresso...o padre louco que endoideceu na missa...Estas recordações são dos meus sonhos...Não fecho os olhos, mas não vejo nada...Não estão aqui as coisas que vejo...Águas...


Numa confusão de emaranhamento, o verdor das árvores é parte do meu sangue. Bate-me a vida no coração distante...Eu não fui destinado à realidade, e a vida quis vir ter comigo.


A tortura do destino! Quem sabe se morrerei amanhã! Quem sabe se não vai acontecer-me hoje qualquer coisa de terrível para a minha alma!...
Às vezes, quando penso nestas coisas, apavora-me a tirania suprema que nos faz ter de dar passos não sabendo de que acontecimento a incerteza de mim vai ao encontro."