Resto 216/a

" Toda a noite, e pelas horas fora, o chiar da chuva baixou. Toda a noite comigo entredesperto, a sua monotonia fria me insestiu nos vidro...um rasgo de vento ...açoitava...a água ondeava de som e passava mãos rápidas pela vidraça...um som surdo só fazia sono no exterior morto. A minha alma era a mesma de sempre, entre lençois como entre gente, dolorosamente consciente do mundo. Tardava o dia como a felicidade e àquela hora parecia que tardava indefinidamente.
Se o dia e a felicidade nunca viessem! Se esperar, ao menos pudesse nem sequer ter a desilusão de conseguir.
O som casual de um carro tardo, áspero a saltar nas pedras, crescida do fundo da rua, estrelejava por baixo da vidraça, apagava-se para o fundo da rua, para o fundo do vago sono que eu não conseguia de todo."