Resto 38*/a

" Há um cansaço da inteligência abstracta, e é mais horroroso dos cansaços.Não pesa como o cansaço do corpo, nem inquieta como o cansaço do conhecimento e da emoção. É um peso da consciência do mundo, um não poder respirar com a alma.
Então, como se o vento nelas desse, e fossem nuvens, todas as ideias em que temos sentido a vida,todas as ambições e desígnios em que temos fundado a esperança na continuação dela, se rasgam, se abrem, se afastan tornadas cinzas de nevoeiros, farrapos do que não foi nem poderia ser. E por detrás da derrota surge a solidão negra e implacável do céu deserto e estrelado "