Resto 57/a
" Toda a vida da alma humana é um movimento na penumbra. Vivemos, num lusco-fusco da consciência nunca certos com o que somos ou com o que supomos ser. Nos melhores de nós vive a vaidade de qualquer coisa, e há um erro cujo ângulo não sabemos.Somos qualquer coisa que se passa no intervalo de um espectáculo; por vezes, por certas portas, entrevemos o que talvez não seja senão cenário.Todo o mundo é confuso como vozes na noite."