Resto 123/b

" Sobe por mim na alma um arrependimento que é Deus por tudo, uma paixão surda de lágrimas pela condenação dos sonhos na carne dos que sonharam...Vagueio indefinidamente nas ruas sossegdas, ando até cansar o corpo em acordo com a alma, dói-me até aquele extremo da dor conhecida que tem um gozo em sentir-se, uma compaixão materna por si mesma, que é musicada e indefinível. Dormir!...Ser uma consciência abstracta de respirar sossegadamente, sem mundo, sem astros, sem alma - mar morto de emoção reflectindo uma ausência de estrelas."