Resto 173
" O homem vulgar,por mais dura que lhe seja a vida,tem ao menos a felicidade de não pensar. Viver a vida decorrentemente, exteriormente, como um gato ou um cão...Pensar é destruir. O próprio processo do pensamento o indica para o mesmo pensamento, porque pensar é decompor. Se os homens soubessem meditar no mistério da vida, se soubessem sentir a mil complexidades que espiam a alma em cada pormenor da acção, não agiriam nunca, não viveriam até. Matar-se-iam de assustados, como os que se suicidam para não serem guilhotinados no dia seguinte."