Resto 129*/a

"Em cada pingo de chuva a minha vida falhada chora na natureza. Há qualquer coisa do meu desassossego no gota a gota, na bátega a bátega com que a tristeza do dia se destorna inutilmente por sobre a terra.
Chove tanto, tanto. A minha alma é húmida de ouvi-lo. Tanto...A minha carne é líquida e aqueosa em torno á minha sensação dela...Como chove!
As biqueiras golfam torrentes mínimas de água sempre súbitas. Desce pelo meu saber que há canos um barulho perturbador de descida de água."